1. As pessoas desistem de quem as desvaloriza
Há chefes que parecem incapazes de elogiar os colaboradores por um trabalho bem feito, negando-lhes o prazer de serem reconhecidos. Pergunto a você LÍDER: Você sente prazer quando o seu chefe lhe reconhece por um trabalho bem feito ? Não tenho dúvidas que sim. Portanto, acredite, o seu liderado também fica muito motivado com isto.
2. As pessoas desistem de quem não é confiável
Uma pesquisa realizada em empresas americanas indica que a confiança no ambiente trabalho está em declínio. O estudo destacou cinco comportamentos dos líderes que destroem a confiança dos liderados:
Agir de modo incoerente com o que diz
Obter vantagens pessoais
Sonegar informações
Mentir ou contar meias-verdades
Ter mentalidade fechada
3. As pessoas desistem de quem é incompetente
Pode o colaborador ter respeito por um chefe incompetente, que se impõe pela força em vez do exemplo? Vejamos o que nos diz a “lei do respeito”, extraída do livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança: “As pessoas seguem naturalmente os líderes que demonstram serem mais fortes que elas”. Um colaborador que, por exemplo, tem capacidade de liderança grau 7 não seguirá um líder que tem grau 4. Aprimore sua competência da liderança.
4. As pessoas desistem de quem é inseguro
É muito fácil identificar um líder inseguro. Basta verificar se ele está preparando alguém para sucedê-lo. Pessoas querem líderes que as estimulem a alçar vôos; anseiam por mentores que as auxiliem a desenvolver seu potencial.
Diante do que foi exposto neste artigo, nós, líderes, temos muito a refletir. Será que estamos fazendo nossos liderados sofrerem com nossas atitudes? Estamos realmente lhes proporcionando condições de trabalho? Ou será que nossos comportamentos os estão fazendo ir embora e levar consigo o conhecimento adquirido na empresa e os frutos do investimento em suas competências?
Sugiro que você peça à sua equipe um feedback sobre os quatro fatores que fazem as pessoas desistir de seus chefes. Descubra se você proporciona prazer ou sofrimento a aqueles que passam 8, 10 ou até 14 horas em sua companhia.
Carlos Domingos
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sexta-feira, 6 de agosto de 2010
sábado, 31 de julho de 2010
Comportamento : os males do individualismo excessivo.
Um dos paradoxos de nossos dias está na exigência de profissionais competitivos, de um lado, e de cidadãos que saibam trabalhar de forma ética e viver em comunidade, de outro. Ou seja: querem que saibamos partilhar, mas somos estimulados, ensinados e cobrados a vencer e superar o próximo.
Exatamente porque essa cultura ainda predomina é que precisamos trabalhar, de forma cada vez mais sistemática, continuada e eficiente, para promover princípios éticos. O ambiente escolar e universitário deve propiciar situações concretas por meio das quais os estudantes vivenciem experiências de cooperação, resolução de conflitos e convívio com as diferenças. Não basta apregoar esses valores, é preciso que eles sejam exercitados na prática.
Precisamos perceber a relação direta de causa-efeito entre o discurso da competição extrema, do sempre levar vantagem, do vencer a qualquer custo, do cuidar somente de si e do que é seu, e o panorama geral da sociedade, marcado por violências, destruição ambiental, solidão e vazio existencial.
Muitas pessoas fazem de conta que uma coisa não tem nada a ver com a outra. É como se pensassem: eu posso ser egoísta, mas a sociedade deve ser solidária! Como é possível haver uma sociedade humanizada, justa e acolhedora formada por pessoas individualistas e egocêntricas?
A cultura ocidental contemporânea se caracteriza pelo individualismo e pelo imediatismo. E como todos nós estamos imersos nessa cultura, tendemos a acreditar que trabalhar em grupo seja uma tarefa quase impossível, algo que exija um esforço sobre-humano. Reconheço que não é fácil trabalhar em grupo; no entanto, "Sozinho se vai mais rápido, mas juntos se vai mais longe".
É trabalhando em grupo que a pessoa pode aprender mais, enriquecendo sua visão ao entrar em contato com percepções diferentes. É impossível a alguém enxergar a multiplicidade de ângulos de uma questão – principalmente se esta for complexa. Ora, a maior parte dos problemas que uma empresa (ou a sociedade) enfrenta são de grande complexidade, e requerem abordagens que incluam a diversidade, a multiplicidade e a multidimensionalidade. Isso só pode ser alcançado em grupo.
A dificuldade de se trabalhar em grupo reside no fato de que esse processo depende de um conjunto de qualidades, atitudes e competências que muitos não desenvolveram ao longo de um processo de escolarização tecnicista – empatia, escuta ativa, respeito às opiniões contrárias, tolerância para com o jeito de ser de cada um, humildade em reconhecer que não é o dono da verdade, cortesia etc. É por intermédio do diálogo e da participação que um grupo se constrói.
Obviamente, ninguém nasce sabendo trabalhar em grupo. É preciso aprender, e esse aprendizado se dá na prática e ao longo da vida. Observemos os estágios do desenvolvimento infantil: o bebê não admite partilhar seus brinquedos; a criança aceita emprestar o seu brinquedo a outra, desde que haja uma permuta; a criança maior já é capaz de participar em esportes coletivos; e o adolescente busca ativamente engajar-se em algum grupo e sente prazer na partilha. O amadurecimento se dá em direção a relações de cooperação e interdependência.
Mas a cultura pode tolher esse aprendizado. Não podemos tolerar o excessivo individualismo, egoísmo que nada constrói. Temos que reaprender a trabalhar – e a nos desenvolver – em equipe.
Feizi Milani - Conferencista e professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Exatamente porque essa cultura ainda predomina é que precisamos trabalhar, de forma cada vez mais sistemática, continuada e eficiente, para promover princípios éticos. O ambiente escolar e universitário deve propiciar situações concretas por meio das quais os estudantes vivenciem experiências de cooperação, resolução de conflitos e convívio com as diferenças. Não basta apregoar esses valores, é preciso que eles sejam exercitados na prática.
Precisamos perceber a relação direta de causa-efeito entre o discurso da competição extrema, do sempre levar vantagem, do vencer a qualquer custo, do cuidar somente de si e do que é seu, e o panorama geral da sociedade, marcado por violências, destruição ambiental, solidão e vazio existencial.
Muitas pessoas fazem de conta que uma coisa não tem nada a ver com a outra. É como se pensassem: eu posso ser egoísta, mas a sociedade deve ser solidária! Como é possível haver uma sociedade humanizada, justa e acolhedora formada por pessoas individualistas e egocêntricas?
A cultura ocidental contemporânea se caracteriza pelo individualismo e pelo imediatismo. E como todos nós estamos imersos nessa cultura, tendemos a acreditar que trabalhar em grupo seja uma tarefa quase impossível, algo que exija um esforço sobre-humano. Reconheço que não é fácil trabalhar em grupo; no entanto, "Sozinho se vai mais rápido, mas juntos se vai mais longe".
É trabalhando em grupo que a pessoa pode aprender mais, enriquecendo sua visão ao entrar em contato com percepções diferentes. É impossível a alguém enxergar a multiplicidade de ângulos de uma questão – principalmente se esta for complexa. Ora, a maior parte dos problemas que uma empresa (ou a sociedade) enfrenta são de grande complexidade, e requerem abordagens que incluam a diversidade, a multiplicidade e a multidimensionalidade. Isso só pode ser alcançado em grupo.
A dificuldade de se trabalhar em grupo reside no fato de que esse processo depende de um conjunto de qualidades, atitudes e competências que muitos não desenvolveram ao longo de um processo de escolarização tecnicista – empatia, escuta ativa, respeito às opiniões contrárias, tolerância para com o jeito de ser de cada um, humildade em reconhecer que não é o dono da verdade, cortesia etc. É por intermédio do diálogo e da participação que um grupo se constrói.
Obviamente, ninguém nasce sabendo trabalhar em grupo. É preciso aprender, e esse aprendizado se dá na prática e ao longo da vida. Observemos os estágios do desenvolvimento infantil: o bebê não admite partilhar seus brinquedos; a criança aceita emprestar o seu brinquedo a outra, desde que haja uma permuta; a criança maior já é capaz de participar em esportes coletivos; e o adolescente busca ativamente engajar-se em algum grupo e sente prazer na partilha. O amadurecimento se dá em direção a relações de cooperação e interdependência.
Mas a cultura pode tolher esse aprendizado. Não podemos tolerar o excessivo individualismo, egoísmo que nada constrói. Temos que reaprender a trabalhar – e a nos desenvolver – em equipe.
Feizi Milani - Conferencista e professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
domingo, 11 de julho de 2010
O equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
Vida agitada e falta de tempo, duas características muito comumente associadas ao perfil de grande parte dos trabalhadores do mundo atual. De um lado, a dedicação profissional, reuniões, busca por resultados, reconhecimento, promoção. De outro, a vida pessoal, cuidar da família, arrumar a casa, acompanhar o desenvolvimento dos filhos e lembrar de pagar todas as contas. Administrar o tempo parece simples, mas com tantas responsabilidades, muitas vezes o trabalho acaba em casa ou os problemas do lar são resolvidos no ambiente corporativo. O homem moderno está cada vez mais ligado à vida profissional, e as empresas realmente exigem essa dedicação. Para alcançar sucesso na carreira, é fundamental abraçar os objetivos da empresa e trabalhar o tempo que for necessário para resolver problemas ou buscar melhorias. No entanto, para que tudo ocorra de maneira saudável é necessário que os dois lados da vida estejam em sintonia. Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 392ª Edição
As vantagens de ser um profissional produtivo
Apresentar bons resultados e ser produtivo é fundamental para que o profissional construa uma carreira de sucesso, e principalmente para que seja valorizado no ambiente de trabalho. O colaborador que não consegue se planejar e estabelecer metas para organizar seu trabalho, dificilmente será reconhecido, uma vez que a empresa necessita deste retorno positivo para o seu desenvolvimento. Ser produtivo não é apenas realizar tarefas pré-estabelecidas ou cumprir responsabilidades, mas pensar em novas ideias, dar sugestões e até mesmo sugerir melhorias. Proatividade e produtividade caminham lado a lado, uma vez que um profissional que pensa como sendo parte da organização, com certeza agirá da mesma maneira, de acordo com os objetivos e necessidades da empresa em que atua. Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 400ª Edição
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Persuasão sim, imposição não
Um líder tem de fazer sua opção: impor suas ideias ou persuadir as pessoas em prol de um objetivo comum. Muitos ainda se mostram despreparados, outros são persuasivos natos. Veja como aplicar a persuasão com os ensinamentos de nomes como Howard Gardner, Juliet Erickson e Robert Cialdini.
“Quase por definição, líderes são pessoas que mudam a mente de outras pessoas, sejam líderes de um país, de uma empresa, de uma organização sem fins lucrativos”. A afirmação que acabara de ler é de Howard Gardner, professor da faculdade de educação de Harvard, extraído do livro “Mentes que Mudam: A Arte e a Ciência de Mudar as Nossas Idéias e as dos Outros” (2005).
Howard, em sua essência, quer transmitir o potencial que um gestor tem em mãos. Muitos não sabem lidar com a situação. Transgridem o limite da posição, e chegam a usar o cargo para impor ideias, opiniões e definições sem abrir o diálogo com seus comandados.
“Quase por definição, líderes são pessoas que mudam a mente de outras pessoas, sejam líderes de um país, de uma empresa, de uma organização sem fins lucrativos”. A afirmação que acabara de ler é de Howard Gardner, professor da faculdade de educação de Harvard, extraído do livro “Mentes que Mudam: A Arte e a Ciência de Mudar as Nossas Idéias e as dos Outros” (2005).
Howard, em sua essência, quer transmitir o potencial que um gestor tem em mãos. Muitos não sabem lidar com a situação. Transgridem o limite da posição, e chegam a usar o cargo para impor ideias, opiniões e definições sem abrir o diálogo com seus comandados.
domingo, 13 de junho de 2010
Feedback - Tome cuidado com seu Narcisismo!
Todos são narcisistas! Este é um fato que não podemos ignorar na vida. Desde o momento em que nascemos somos influenciados e estimulados a constituir uma identidade, um recorte de realidade para sobrevivermos na vida.
Vale a pena conferir click acima.
Boa semana!!
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Boa semana!!
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